15 novembro, 2007

Educação para a Saúde


"É de pequenino que se torce o pepino" lá diz o nosso povo e com razão.
É de criança que se começa a adquirir hábitos alimentar saudáveis, e é aí que a promoção de uma alimentação equilibrada deve começar, na esperança que essa abordagem se traduza no futuro em consumidores mais conscientes e mais preocupados com o que comem.
Será que no exemplo que se segue os argumentos favoráveis ao consumo de sopa serão sustentáveis a longo prazo?

(imagem: http://www.calvinhome.androlas.com/total.html)

16 outubro, 2007

Dia Mundial da Alimentação


A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) celebra hoje 62 anos dedicando o dia ao tema: O direito ao Alimento!
Este direito é reconhecido como tal desde 1948 estando, desde essa altura, consagrado na declaração universal dos direitos do homem.
A desnutrição e a fome no mundo estão associadas à pobreza extrema, condições climatéricas adversas e a conflitos.
A comunicação sobre a alimentação é também, neste assunto, fundamental para analisar e tentar inverter o paradoxo que se assiste do aumento da fome nos países de terceiro mundo quando, ao mesmo tempo, vivemos numa sociedade que se depara com as consequências da abundância de alimento.
Artigo completo da FAO sobre este assunto:

http://www.fao.org/wfd2007/index_wfd2007.html

11 outubro, 2007

Crianças e publicidade alimentar

Segundo o professor Carlos Teixeira Alves, professor de economia da Universidade Lusíada do Porto e autor do livro “Comportamento do Consumidor - análise do comportamento de consumo da criança”, "as preferências da criança, sobre um ou outro produto, são totalmente acatadas pelos pais quando se referem a bens de que ela é destinatária. A opinião da criança, nas compras feitas pela família, é tida cada vez mais em conta pelos pais, e tende a aumentar nos próximos anos”.
Será ético usar as crianças como alvo de publicidade a alimentos pouco saudáveis?
Mais um vídeo para comentar:

Estruturalistas VS Funcionalistas

Assistimos cada vez mais a uma recorrência por parte publicitários a enfatizar as vantagens nutricionais dos produtos a promover (corrente funcionalista). Mas será que isto significa que a corrente estruturalista está a entrar em declínio, ou, pelo contrário, se assiste a uma união das duas correntes de forma a abranger um maior número de consumidores?

Aqui ficam alguns vídeos para comentar:

1971 - Kentucky Fried Chicken


1999 - Danone

04 outubro, 2007

Porque temos necessidade de comunicar sobre o que comemos?

Se somos o que comemos então falarmos sobre o que comemos é falarmos de nós próprios. Mas porque é que sentimos essa necessidade? Temos medo de comermos de forma errada? Queremos comer o que os outros comem? queremos aprender a comer com os outros?

Comer é uma das necessidades mais básicas do ser humano; é um processo influenciado por questões biológicas mas sobretudo culturais e, por isso, todas as regras relacionadas com o acto de comer (preparação, escolha dos alimentos, horários...) iniciam-se com o processo de socialização e desde pequenos é-nos vinculada informação sobre o que comer ,quando, onde e de que forma. Primeiro são os pais depois a escola e ao mesmo tempo somos constantemente bombardeados pela comunição social e pela publicidade sobre quais as escolhas acertadas a fazer, o que é que está na moda, o que nos faz bem, o que devemos evitar....

De uma forma em geral, penso que em Portugal temos uma população desinformada, com pouca cultura cientifíca que torne as pessoas capazes de saberem filtrar a informação chegada diariamente pela publicidade, pelos mass media e pelos pseudo-especialistas que abundam nas revistas e nos programas de televisão.

Cabe ao nutricionista, e a nós ainda estudantes, despertar consciências sobre como melhorar os hábitos alimentares começando desde já pela nossa casa.